domingo, 28 de setembro de 2014

Resumo de “Os Maias” obra-prima de Eça de Queiroz


Era uma vez um gajo chamado Carlos, que vivia numa casa tão grande que levava p’raí umas vinte páginas a descrever como era. Quem gosta de imobiliário, tem ali um petisco, porque aquilo tem assoalhadas grandes e boas e, pronto, mas p’ra mim não serve, que eu imóveis só com a fotografia, que às vezes um gajo é artista a escrever e depois uma pessoa vai a ver da casa e não tem nada a ver com o que imaginou.
Portanto, o gajo chama-se Carlos e o pai matou-se quando ele era pequeno, porque a mulher fugiu com um italiano e levou a filha que eles também tinham e…e ele matou-se, não faz sentido, porque o que não falta p´raí são gajas, e p’ra mais o gajo era cheio da guito e sabemos como as chavalas curtem gajos carregados de arame. Ora o puto fica com a avó e tal, vai crescendo e torna-se um gajo fino, bem vestido e que vai a boas festas. Às tantas vê uma gaja e pensa: “Ui, ca gaja tão boa!” e p’aí na página 400 começam a ir para a cama os dois e andam aí umas boas 200 páginas, pim, pim, troca e vira e agora nesta cas e agora naquela e pumba e…só que às tantas vem um gajo e diz: “Eh pá, olha que a moça que andas a comer é tua irmã!” e o Carlos fica tipo “eh pá, isso não pode ser, que nojo” de maneiras que da-lhe mais duas ou três trolitadas e vai dar uma volta ao mundo, para espairecer e acaba tudo em bem, porque, ao menos, não tiveram filhos, porque se tivessem eram, de certeza meios tantans, babavam-se, como o meu primo Zé Luís, que os pais também eram parentes.

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